Projeto Eu Tenho Voz chega a São José do Rio Preto

O Projeto Eu Tenho Voz do Instituto Paulista de Magistrados (IPAM) chegou a São José do Rio Preto, a partir da iniciativa da Vara da Infância e Adolescência da cidade, com eventos nos dias 20 e 21 de outubro. Cumprindo todas as etapas, em julho desse ano o IPAM já havia promovido on-line o “Curso de Capacitação básica para prevenção e combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes” para capacitar cerca de 80 professores, educadores e diretores de duas escolas públicas estaduais do município. Esse é o primeiro passo para iniciar a implantação do projeto.

Nas datas acima citadas, o projeto cumpriu seu maior objetivo, que é o de chegar até às crianças, numa ação de sensibilização e prevenção, levando o tema por meio da apresentação da peça “Marcas da Infância”, dentro das escolas capacitadas.

No dia 20, à noite, foi realizado no anfiteatro Fleury, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP, um evento para autoridades da área, com o objetivo de promover uma roda de conversa e sanar dúvidas que possam existir sobre o projeto, bem como fortalecer as forças da rede protetiva, no sentido de assistir, proteger e dar conhecimento dos objetivos e eficácia das metas do projeto.  Participaram policiais da Polícia Militar (que numa atitude inédita pediram para fazer o curso de capacitação), profissionais do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), do Hospital da Criança e Maternidade (HCM), OAB, e demais profissionais da rede de proteção do município.

O encontro contou com a participação da presidente e 1ª vice-presidente do IPAM, juízas Ana Maria Brugin e Hertha Helena de Oliveira, do fundador e conselheiro nato do instituto, juiz Jayme Martins de Oliveira Neto, da secretária de educação municipal e estadual, Fabiana Zanquetta de Azevedo, do juiz da Vara da Infância e Juventude de São José do Rio Preto, Evandro Peralin, da psicóloga judiciária da Infância de SJRP, Railda Ferreira Galbiati, da juíza da 1ª Vara Criminal de Votuporanga, Gislaine de Brito, da juíza da 4ª Vara Criminal de SJRP, Maria Letícia Pozzi Buassi, da juíza da Comarca de Monte Aprazível, Kerla Karen Ramalho de Castilho Magrini, da presidente do CMDCA, Fernanda Marangoni, do diretor administrativo do Hospital da Criança e Maternidade, Antônio Soares Souza, da diretora da E.E. PIO X, Sara Menezes Carvalho Alves, da vice-diretora E.E. Prof. Oscar Salgado Bueno, Milene Gambin Huber; da médica radiologista do HCM, Fernanda Campo Braojos, do presidente da OAB,  Henry Atique, da presidente do Centro Regional de Atenção aos Maus Tratos na Infância (CRAMI), Marcelo Adriano Ingraci Barboza, das cabos PM, Cláudia Regina Bigueline, Brunna Fernanda dos Santos Yamanaka, Bruna Scarano de Paula, da representante da Secretaria de Educação, Deise Maciel de Queiróz e da coordenadora auxiliar do Curso de Direito e professora Eliani Cristal Nimer.

“Esse encontro foi muito efetivo no sentido de promover o real objetivo do projeto, o conhecimento de todos os seus processos, que implantados de forma correta, alcançam algo muito maior do que uma apresentação teatral, mas tendo a mesma como principal veículo de informação, sensibilização e empoderamento que permite as crianças criar atitudes de defesa preventiva e efetiva quando necessitam sair do abuso e de situações de risco”, disse a coordenadora do projeto, juíza Hertha Helena de Oliveira.

Pelarin voltou a afirmar que procurou o Projeto Eu Tenho Voz pela “inovação” e porque acredita que será de suma importância para os docentes das escolas estaduais da cidade e demais profissionais da rede de apoio, saber lidar com um tema tão complexo como é o abuso sexual contra crianças e adolescentes. “Somos o terceiro país em consumo de pornografia na internet, mas o primeiro no combate a esse tipo de crime. Então um trabalho como esse só vai ajudar nossos jovens”, acredita.

A psicóloga judiciária da Infância em São José do Rio Preto, Railda Ferreira Galbiati, afirmou que o projeto será multiplicado para outras escolas da cidade e demais profissionais das áreas de saúde e segurança. “Precisamos fortalecer as redes de atendimento a esses jovens. Também é necessário conhecer a realidade dessas famílias, definir melhor os papéis de cada um para fazer as interferências necessárias e combater a violência”, finalizou.

Legenda da Foto: Da esquerda para a direita, juiz Evandro Pelarin, diretor administrativo do HCM, Antônio Soares Souza, 1ª vice-presidente do IPAM e coordenadora do Projeto Eu Tenho Voz, juíza Hertha Helena de Oliveira e presidente do IPAM, juíza Ana Maria Brugin.

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